Organização do Boi da Manta homenageia personalidades ligadas à festa centenária

Na oportunidade foram homenageados o arquivista Geraldo Leão, os saudosos Calango e José Pires, Prefeitura Municipal, entre outros

No último final de semana o Boi da Manta completou 100 anos de realização. As comemorações do centenário aconteceram entre os dias 14 e 17 de novembro, com diversas atividades culturais, entre elas a “1ª Mostra Cultural do Boi da Manta”. O evento aconteceu na Praça da Estação e reuniu milhares de pessoas durante os quatro dias de celebração da importante data.
Na quinta-feira, 14, diversas personalidades que possuem o nome ligado ao Boi da Manta foram homenageadas pela organização do evento, como os saudosos Calango, Pelau e Zé Pires, o arquivista Geraldo Leão e o prefeito de Pedro Leopoldo, Cristiano Marião, entre outros tantos que contribuíram para a história da festa. O Chefe do Executivo Municipal recebeu uma placa da Associação Cultural do Boi da Manta de Pedro Leopoldo, em nome da Prefeitura Municipal, pela relevante contribuição na realização do Boi da Manta, a festa mais tradicional da cidade. A homenagem aconteceu durante a Mostra Cultural do Boi da Manta, na Praça da Estação.
A festa foi viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais, com patrocínio da InterCement Brasil e teve o apoio da Prefeitura de Pedro Leopoldo, com realização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e da Associação Cultural do Boi da Manta de Pedro Leopoldo.

Boi da Manta
O Boi da Manta, pré-carnaval de Pedro Leopoldo, completou 100 anos em 2019. Os primeiros registros da folia são do ano de 1919, antes mesmo da emancipação política do município, que só foi acontecer em 1924. Era uma pequena festa promovida para os funcionários da “Fábrica de Tecidos”, única fábrica da cidade no período. Com o crescimento de Pedro Leopoldo, o pré-carnaval deixou o terreno da fábrica e começou a desfilar pela rua Comendador Antônio Alves, principal via da cidade, que corta todo o centro. A figura central da festa são os “bois”, feitos com uma armação de ferro coberta de chita, com a própria cabeça do animal. A alegoria sai à frente do bloco, “correndo atrás” das pessoas que estão na rua, fazendo a alegria dos foliões.