Prefeitura de Pedro Leopoldo cria o Conselho de Políticas LGBTQIA+
O Conselho é inédito no município, sendo PL a 3ª cidade de Minas Gerais a abraçar a causa
Uma iniciativa da Prefeitura de Pedro Leopoldo, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, sancionou no dia 05 de janeiro de 2022, a nova Lei 3.632 que cria o Conselho Municipal de Políticas Públicas para a População LGBTQIA +.
O Conselho que será formado por órgão colegiado, tem por objetivo formular, propor diretrizes, acompanhar, fiscalizar e avaliar o desenvolvimento das políticas públicas de combate à discriminação e à promoção e defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Transgêneros, Queers, Intersexuais, Assexuais e de todas as identidades de gênero e orientações sexuais não hetero-cisgêneras (LGBTQIA+).
A Prefeita Eloisa Helena falou sobre a importância de uma administração que governa para todos. “Durante toda minha vida as diferenças existiram. Na verdade, caracterizar como “diferença” não é um termo correto, somos todos iguais. Mas foi algo que nunca deixou de estar presente na sociedade. Hoje, o que me deixa contente é ver que a pauta é mais debatida e abraçada pela maioria. Na minha administração sempre procurei voltar meus olhares e ações para todos, sem nenhum tipo de distinção, discriminação ou preconceito. E assim será”, disse.
A Social Media, Bruna Bessa, de 26 anos, moradora de Pedro Leopoldo, falou sobre a importância da criação deste Conselho para o município. “Visto que somos o segundo país do mundo que mais mata ou pratica violência física e verbal contra a comunidade LGBTQIA +, considero esta iniciativa de suma importância para que as demandas de nossa comunidade sejam acolhidas de forma digna! Principalmente na área da Saúde. É um grande passo para pessoas como nós, que temos que lutar para existir!”, destacou.
Quem também falou do assunto foi o educador de 24 anos, Otávio Pereira Camargos. “Espero que a cidade abrace de coração esta causa e que a população LGBTQIA + chegue junto para participar e ser protagonista nesse processo de transformação social. Pagamos impostos, consumimos e movimentamos a economia local, vendemos nossa força de trabalho dentro da cidade, temos amores, famílias, parentes, colegas de trabalho, vizinhas, amizades e tantos outros laços sociais que se preocupam e também querem que sejamos respeitadas. E nós não queremos nem mais, nem menos, queremos apenas equidade e justiça social”, reforçou.
De acordo com a Secretária de Desenvolvimento Social, Viviane Santos, existe uma reunião agendada para este mês de Janeiro para alinhar a nomeação dos membros do Conselho.