Prefeitura irá abrir PA da Lagoa aos fins de semana para desafogar Hospital Municipal

Além disto, novos leitos serão abertos no Hospital Municipal de Pedro Leopoldo

O drama em todo o Estado de Minas Gerais da grande ocupação de leitos atingiu também o município de Pedro Leopoldo. No último domingo, dia 21, 100% dos leitos exclusivos para Covid-19 no Hospital Municipal Francisco Gonçalves estavam ocupados, incluindo os de enfermaria e os de urgência. Já na terça-feira, 23 de março, a ocupação era de 75%.

Pensando em enfrentar o problema de lotação máxima de leitos hospitalares destinados a pacientes infectados com o novo coronavírus, além de endurecer as medidas sanitárias para deter o avanço da COVID-19, a Prefeitura de Pedro Leopoldo tomou outras atitudes emergenciais. Importante ressaltar que logo no início do mandato a atual administração dobrou os leitos de enfermaria e de urgência exclusivos para Covid-19. Agora, a Secretaria de Saúde está trabalhando para abrir novos leitos ainda esta semana. Para isto, algumas áreas não utilizadas do Hospital Municipal já foram esvaziadas, novos equipamentos foram adquiridos e a ampliação da equipe médica sendo providenciada.

Além disso, a partir já deste final de semana, o Pronto Atendimento da Lagoa irá funcionar aos finais de semana, sendo nas sextas-feiras até às 00 horas (que era até 19 horas) e sábado e domingo das 07 às 00 horas também. “O objetivo é desafogar o Hospital com os casos leves e cobrir o funcionamento dos ESF’s que funcionam de segunda à sexta-feira”, disse o Secretário de Saúde, Dr. Hélio Néri.

Sobre a possibilidade de utilização do CIAS João Indiano, a Prefeitura esclarece que o local foi adquirido na gestão passada, no final do mandato e a gestão atual verificou as reais condições do local, tendo identificado que o espaço necessita de muitas adaptações para que possa funcionar, e pela urgência do momento, optou por ampliar leitos no Hospital já existente. “Estrategicamente é mais ágil que adequar tudo o que precisa ser adequado no outro espaço. Mas estão sendo feitas as intervenções e reformas necessárias para que os imóveis negociados para passar a funcionar no CIAS, possam ser transferidos em breve, como Clínica da Mulher, Fisioterapia, Farmácia e CEM, além do Crer–Ser”, justificou o Dr. Hélio Néri.

Além disso, como no Hospital o oxigênio é canalizado e há uma previsão estadual da falta desse insumo em cilindro, a Secretaria de Saúde considera mais seguro manter os pacientes no Hospital Municipal.